Em comunicado, a DGAJ refere que os resultados da sua auditoria ao apoio judiciário seriam "mais completos" caso tivesse ocorrido, em tempo oportuno, resposta da OA às suas comunicações enviadas entre setembro e novembro de 2011. .Quanto ao relatório sobre o apoio judiciário hoje apresentado pelo bastonário da Ordem, Marinho Pinto, que apresenta resultados significativamente diferentes, a DGAJ admite que "os resultados obtidos pela OA se baseiem, essencialmente, em informações prestadas pelos advogados intervenientes e não pela consulta dos processos"..Em conferência de imprensa, e confrontado com essa possibilidade, Marinho Pinto garantiu que o relatório da OA não se baseou unicamente nas informações prestadas pelos advogados visados, mas também pela verificação dos processos em causa..A ministra da Justiça decidiu realizar uma auditoria aos pedidos de apoio judiciário relativos ao primeiro trimestre de 2011, para apurar da ocorrência de irregularidades relativas aos pagamentos de atos a advogados através do Sistema de Informação da Ordem dos Advogados (SINOA), tendo, segundo a DGAJ, sido acordada com a OA a metdologia a seguir..A análise da DGAJ foi baseada nas verificações efetuadas pelos funcionários judiciais que consultaram o sistema informático Citius/habilus e os processos físicos e a DGAJ foi remetendo comunicações por correio eletrónico a partir de 8 Setembro de 2011, sendo que remeteu a última comunicação (com ficheiros) em 28 de Outubro de 2011. .Nesta última data foi remetida a listagem final global, salienta a DGAJ em comunicado, notando que a 25 de novembro insistiu numa resposta, dada a necessidade de concluir a auditoria e, "mais uma vez, não obteve qualquer resposta"..O relatório hoje divulgado pela OA indica 2.238 irregularidades contra as mais de 17 mil irregularidades detetadas na auditoria efetuada pela DGAJ.